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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Por enquanto o nome é ‘Nova Arena’

O estádio do Palmeiras vai sendo
construído pela WTorre, as obras
estão adiantadas em relação ao
cronograma inicial, e o
empreendimento vem sendo
chamado, pelo menos por
enquanto, de Nova Arena. O
próprio site que mostra a
evolução das obras tem o
domínio
www.novaarena.com.br,
evitando assim a primeira
denominação, informal, adotada
pela coletividade palmeirense,
que era Arena Palestra Italia, ou
simplesmente Arena Palestra.
A preocupação da WTorre faz
todo o sentido. Ao adotar um
nome temporário genérico, a
construtora tenta evitar que o
estádio ganhe um nome
definitivo, que caia no gosto da
imprensa e da população, o que
enfraqueceria uma das maiores
fontes de receita para a empresa
e para o clube: os naming rights.
Esses direitos estão em processo
de comercialização, e quanto
maior a probabilidade do novo
nome ser ignorado pela mídia e
pelo público, menor o valor. Daí
a preocupação. Arena Palestra já
é um nome forte, com potencial,
e se continuar sendo repetido,
vai diminuir o valor dos naming
rights.
Neste momento, quem tem mais
poder para “colaborar” nessa
tarefa são os meios de
comunicação. Quanto mais se
referirem ao empreendimento
como Nova Arena, deixando o
nome definitivo do estádio nas
reticências, mais vão preservar o
valor dos naming rights. E mais:
os meios de comunicação
precisam sinalizar que estão
dispostos, a partir do momento
em que o nome for definido, a
não omitir o patrocinador, e não
trocar o nome real por um
nome genérico. Por que fariam
isso? Para ver o bolo crescer.
Quanto mais dinheiro for
injetado no negócio futebol, mais
sobra para todo mundo, direta
ou indiretamente
A Rede Globo tem uma política
avessa a prestigiar os
patrocinadores. Preocupada em
se manter como a principal
fornecedora de recursos,
temendo que os clubes
encontrem novas fontes de
renda, mantém essa prática
canibal. Para manter seu poder
sobre os clubes intocado,
prefere ter uma porcentagem
maior num bolo menor, a ver o
bolo crescer. Por isso, a Arena
Kyocera, do Atlético
Paranaense, sempre foi chamada
de Arena da Baixada. Como
resultado, a empresa não
renovou o contrato e o clube
perdeu uma enorme fonte de
receitas – e continua muito
dependente da Globo. Que
poder!
A imagem da Rede Globo diante
da população, quanto mais essa
política for praticada – e
difundida, tende a ficar cada vez
pior. Só que a emissora está
pouco se lixando, pelo menos
por enquanto. Seu prestígio e
poder são tão grandes, que esse
tipo de perda institucional não a
preocupa. O mesmo não se
pode dizer de todos os outros
veículos que não estão na
posição dominante em que se
encontra a Globo; ao contrário,
eles têm mais é que se mostrar
colaborativos, para se
reafirmarem perante o público
como parceiros, e não
predadores.
A própria Globo já deu sinais
que pode rever essa posição. Na
fórmula 1, Galvão Bueno já
andou soltando uns ‘Red Bull’,
em vez da odiosa abreviatura
‘RBR’. Isso, claro, depois que seu
filhote Cacá assinou contrato
com a escuderia Red Bull na
Stock Car. Não é possível
afirmar, mas tudo indica que a
adoção do nome pela toda-
poderosa implica em um
contratinho extra.
Nós, mortais, não queremos isso;
ao contrário, queremos mais é
que novos patrocinadores
cheguem, e quanto mais o bolo
do futebol crescer, melhor para
todos. Temos que chamar a
obra, hoje, de Nova Arena.
Quando os direitos forem enfim
comercializados, temos que
chamar pelo nome correto, seja
lá qual for. Chamar o estádio de
Arena Palestra, ou Arena do
Palmeiras, que é como a Globo
vem fazendo e provavelmente
não vai mudar, é jogar contra.
Isso vale para nós, torcedores, e
para todos os outros meios de
comunicação. Porque quanto
maior o valor dos naming rights
da Nova Arena, maior os das
próximas arenas que vierem a
ser construídas. O mercado vai
valorizar essa prática. Win-win,
todos ganham.
Fica o apelo: que todos chamem
a obra em andamento de Nova
Arena, por enquanto. Nada de
Arena Palestra ou qualquer
outra denominação. Deixemos
isso para a predadora. Vamos
deixar claro que estamos à
espera, de braços abertos, da
empresa que vai batizar nosso
novo estádio, e que a
prestigiaremos de ótimo grado.
O futebol, como um todo,
agradece.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

PALMEIRAS 2x1 Gambás

Nem o Oliveira caçula deu jeito –
e olha que ele tentou. Para
cerca de 36 mil pagantes – o
mesmo que seria auferido no
Pacaembu, mas com apenas
metade da renda, o Verdão
ganhou o Derby por 2×1 e se
manteve mais do que vivo no
Brasileirão. A rodada marcou o
final do primeiro turno, e o
Palmeiras está em sexto, mas a
apenas cinco pontos do líder – a
mesma diferença para o sétimo
colocado. Apesar de ter vivido
todas as crises possíveis e
imagináveis, o time chegou ao
fim do turno na briga, em
evolução, tem uma perspectiva
nova com a chegada de um
NOVE-NOVE, e em paz.
Tite armou seu time com três
atacantes, mas na verdade Jorge
Henrique atuava mais como
quarto homem do meio,
auxiliando Danilo. Felipão foi pro
jogo forçando pelos flancos. A
primeira chance foi deles, numa
cabeçada de Wallace,
aproveitando cruzamento de
Jorge Henrique. Nosso troco foi
rápido, com Patrik fazendo boa
jogada pela direita e centrando
para Kleber, que cabeceou forte,
mas para fora. Aos poucos o
Palmeiras foi dominando o meio
de campo e tomando a iniciativa,
e nessa pegada, outra chance foi
criada por Kleber, agora pela
esquerda: ele invadiu e bateu
cruzado, com pouco ângulo, e
Julio Cesar jogou pra fora.
Num lance fortuito, entretanto,
o Small Club abriu o placar:
após tiro de Ramon de fora,
Marcos defendeu, mas deu
rebote; na sequência a bola
sobrou para Emerson fora da
área; ele tentou cruzar,
Henrique fechou com Liedson e
a bola passou direto, iludindo
Marcos. Ela ainda bateu na trave
antes de ir para o gol. A
vantagem era injusta, num lance
de sorte.
O Palmeiras mantinha a lucidez
tanto na marcação quanto na
armação, e melhorou mais ainda
quando Felipão trocou Patrik,
que insistia em jogar aberto, por
Fernandão. O centroavante,
grandalhão que acabou de
chegar do Guarani, além de dar
a referência aos ataques do time,
mostrou que tem estrela
quando, num de seus primeiros
toques na bola, disputou a bola
com Julio Cesar após escanteio
cobrado por Assunção; a bola
espirrou e se ofereceu limpa
para Luan fuzilar e empatar o
jogo. O Verdão seguiu melhor,
mas o primeiro tempo terminou
mesmo empatado – só que com
a nítida sensação que o jogo
estava à nossa mercê.
No segundo tempo o Verdão foi
mais dominante ainda. Marcos
Assunção e principalmente Chico
anularam a criação smalliana, e
a presença de Fernandão no
meio dos zagueiros incomodava
demais. Valdivia apareceu bem, e
além de distribuir o jogo, irritava
os adversários. E numa dessas,
quem teve liberdade foi
Assunção, que achou Fernandão
enfiado e levantou na medida. O
grandalhão matou no peito, e
sem deixar cair, tirou do goleiro
com surpreendente categoria,
marcando um golaço. Que
estreia foi essa!
Com a vantagem, o Palmeiras
cometeu seu maior erro no jogo,
que foi tentar administrar a
vantagem. Assim, o time abriu
mão da posse de bola, e deu
chances ao adversário de
conseguir o empate. Num
ataque iniciado por Willian, a
bola passou por Paulinho,
Liedson até chegar em Emerson,
que ficou de frente para Marcos
mas amarelou, batendo
fraquinho. O jogo estava
tranquilo mas podia começar a
ficar perigoso.
Nossa sorte é que do outro lado
o treinador que fala pouco
estava numa tarde de
inspirabilidade, e trocou Danilo
por Willian, deixando Jorge
Henrique como único armador.
Foram minutos de marasmo no
clássico: o Palmeiras abriu mão
da ofensividade, e bloqueava
todas as tentativas do Small Club
– até que Tite tentou corrigir seu
erro e colocou Morais no Jorge
Henrique. Eles melhoraram um
pouco, mas não o suficiente para
nos ameaçar.
O resultado é que os últimos 20
minutos foram de muita briga,
lances duros, provocações, até
que Valdivia disparou mais um
chute no vácuo, levando Chicão
à loucura. A melhor chance do
Palmeiras na parte final do jogo
ficou com Luan, que arrancou
pela direita, invadiu e bateu
cruzado – torto, bem à sua
moda. Perto do fim, o único
susto: Liedson bateu de fora da
área, ainda contou com a ajuda
do morrinho, mas Marcos fez
uma defesaça, digna de um
vencedor de um Derby. O
árbitro, que fechou os olhos
para a pancadaria do time
adversário, inclusive para tapas e
cotoveladas, resolveu infartar
alguns palmeirenses pelo mundo
ao dar cinco minutos de
desconto, mas nem assim deu:
final de clássico, Verdão 2×1.
Estávamos realmente precisando
dessa vitória, em todos os
aspectos. Tecnicamente, o time
mostrou que superou a fase de
seca no ataque. Moralmente, o
time entra num momento de
recuperação, com um fato novo
para estimular: a chegada desse
grandão que ainda está longe de
mostrar que é o cara que vai
resolver nossos problemas, mas
que foi importantíssimo no passo
dado hoje. E na tabela, a rodada
ajudou e recuperamos pontos
importantes na diferença para os
cinco primeiros. Estamos vivos, a
Sulamericana não vai mais nos
atrapalhar, as crises foram
superadas e o momento é de
subida. Um ótimo momento para
entrar numa trajetória assim – só
precisa ser ratificado com uma
boa partida contra o Botafogo,
no Engenhão, o que nos
colocaria de volta até no grupo
que se classifica para a
Libertadores.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

é...Infelismente meu palmeiras foi eliminado da sul-americana!

É... infelismente meu palmeiras foi eliminado da sul-americana!e com todo respeito ao vasco,o placar foi injusto,o palmeiras foi superior desde a entrada de campo. Para o Palmeiras se classificar para a proxima fase, teria que ganhar por 3 gols de diferença, ou 2 gols se quizesse levar para as penalidades. O Palmeiras fez 1x0 ainda no 1º tempo com Luan de rebote,e fez 2x0 com kléber no começo do 2º tempo,até ai, com esse resultado o jogo estaria indo para os pênaltis, mas infelismente apos o gol de kléber, o meia Jumar do Vasco aplicou um magní fico chute de longa distância, e a curva da bola enganou o goleiro Palmeirense que nem se quer ousou em pular na bola,e fez 2x1 (nem se ele tivesse 18 anos ele conseguiria pular naquela bola!) Com esse placar não teria mais a possibilidade de ir para os penaltis,e o vasco naquele momento estaria se classificando. O Palmeiras sentiu aquele gol,e não atacava mas,errava passes faceis,parecia outro time,e foi passando o tempo até que teve uma falta para o Palmeiras na entrada da grande área, era o ultimo lance da partida, e o meia M. Assunção foi para a bola, ele que desperdiçou todas as oportunidades que teve de bola parada no jogo, foi mais uma vez tentar marcar um gol de falta,e ele fez um belo gol 3x1,mas apos o gol o juíz deu o apito final,e o Palmeiras foi desclassificado da Copa Sul-Americana. É,nem sempre agente tem o que quer né?Pois é, o verdão saiu de cabeça erguida,lutou até onde pode! PARABENS PALMEIRAS PELA VITÓRIA,E PARABENS S.E. PALMEIRAS PELOS SEUS 97 ANOS COMPLETADOS HJ 26/08/2011,QUE O PRESENTE VENHA NO DOMIGO CONTRA O CORINTHIANS. VAMOS PALMEIRAS
http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-sul-americana-2011/25-08-2011/palmeiras-vasco.html