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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Copa do Brasil 2012 - Paraná 1x2 Palmeiras - Jogo de Ida

Paraná 1×2 Palmeiras


Num campo muito pesado, o Verdão conseguiu um excelente resultado ao vencer o Paraná por 2 a 1 em Curitiba, e pode até perder por 1 a 0 no jogo da volta, daqui a duas semanas em Barueri, que estará classificado. O natural, depois de ver o potencial do time paranaense, é que o time não tome dois gols no jogo nem a pau. Mas em se tratando de Palmeiras, eu não duvido de mais nada, todo cuidado é pouco.
Felipão mandou a campo um time com duas novidades: Mazinho foi o escolhido para jogar ao lado de Barcos e fez sua estreia; e Bruno substituiu Deola, numa decisão acertada de Felipão. O time jogou num 4-4-2 disfarçado, já que Mazinho ora caía pela ponta esquerda, ora voltava para buscar jogo como um ponta-de-lança. É bem provável que isso tenha acontecido muito mais por indecisão e falta de entrosamento do estreante do que por determinação do treinador, mas o fato é que funcionou razoavelmente bem, confundindo a defesa paranista e fazendo com que o time exercesse um bom volume de jogo no primeiro tempo.
A primeira chance do jogo foi do Paraná, mas num chute de longe: Alex Alves arriscou e meteu a bola na gaveta, mas Bruno foi buscar, com alguma sobra – é a vantagem de ser muito alto e de ter uma envergadura realmente avantajada. O Verdão respondeu rápido, numa cobrança de lateral esperta de Cicinho, que achou Valdivia desmarcado na área; o chileno, que meteu um bigodaço, matou bonito e passou para Barcos, que acabou desperdiçando.
Mazinho então passou a se destacar. O atacante se alternava entre o meio e o flanco esquerdo, e por ser uma completa novidade, surpreendia o esquema defensivo de Ricardinho Trezentinho. Em sua melhor jogada, aos 19, driblou dois adversários, saiu na frente do goleiro e tocou, mas Thiago Rodrigues abafou. Mas aos 21 saiu o gol, dos pés de Kid Assunção, com script mais do que conhecido: falta da intermediária, Assunção bateu por cima da barreira; a bola quicou no gramado molhado e foi pro fundo do gol sem a menor chance de defesa.
O Paraná mal conseguia passar do meio-de-campo, e o gol do Verdão fazia justiça no placar – mas acendeu o time da casa, que passou a forçar um pouco mais. Numa chegada despretensiosa pela direita, Luisinho chegou a finalizar quase sem ângulo; a bola bateu na trave com desvio de Bruno antes de sair para escanteio. Assunção então pediu para sair, já com um gol na bagagem: sentindo duas pancadas sofridas no jogo anterior, no pé e na costela, preferiu se poupar e deu lugar a Patrik.
Os times voltaram iguais para o segundo tempo, e o Paraná parecia bem satisfeito como empate. Com Mazinho deixando de ser uma novidade, Ricardinho trancou o setor e anulou o jogador, que não fez quase nada no segundo tempo. As jogadas então cada vez mais se focaram em Valdivia, que pelo miolo, tentava servir Barcos. O Palmeiras mandava no jogo e criava bastante, mas quando chegava na entrada da área não conseguia a sequência e acabava arriscando de fora.
E um fantasma voltou a assombrar o time: mesmo jogando melhor e dominando o adversário, numa falta aos 18 minutos Douglas Packer mandou a bola na forquilha, ela felizmente bateu na trave e saiu. Mas o filme passou na cabeça de todos os palmeirenses: o Paraná faz 2 a 1, o Palmeiras se perde emocionalmente e toma o terceiro e o quarto. Era só a bola, em vez de ir na trave, ter entrado. Felizmente, dessa vez não entrou.
O lance parece ter acordado o Palmeiras, que voltou à carga. Mazinho conseguiu boa jogada pela esquerda e cruzou, Barcos dividiu com o zagueiro e a bola foi para o gol – Thiago Rodrigues defendeu no reflexo. O argentino correu demais e estava extenuado – Felipão então mandou Fernandão em seu lugar. Apenas dois minutos depois, saiu o pênalti: bola dominada pelo zagueiro Henrique Alemão, que deu vacilo e permitiu que Patrik a roubasse, na tentativa de recuperar o tosco zagueiro cometeu o pênalti. Valdivia em vez de pedir para bater, pediu amarelo para o adversário, e quase acabou levando um para si. Enquanto isso, Henrique pegou a bola e colocou debaixo do braço. Ajeitou e bateu, com força, alto, fazendo o gol da nossa vitória.

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